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    Relato doParto da Clara (da Letícia)

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    Relato doParto da Clara (da Letícia) Empty Relato doParto da Clara (da Letícia)

    Mensagem por claramc Sáb Jul 04, 2009 8:06 pm

    Relato de Parto
    Parto da Letícia, filha de Clara e Arthur.
    Dia 21 de Março de 2009

    Há duas semanas eu vinha sentindo os famosos pródromos. Aquelas contrações sem dor nenhuma, que de repente começam, irregulares, de ½ em ½ hora, 20 em 20 minutos, 15 em 15, aí estacionam... E param...
    Ansiedade é pouco para as ultimas semanas. Comecei a freqüentar o consultório do Dr. Régis praticamente todos os dias. Eu estava de 39 semanas e 1... 2... 3.... dias... E nada da danadinha querer vir. Ela continuava mexendo como sempre, o coraçãozinho batendo forte...
    Mas mesmo assim o Dr começou a querer induzir.
    O que???
    “Dr., não estou nem com 40 semanas ainda!”
    Mas ele tinha as razões dele, e a cada dia que eu ia no consultório dizia: “É pra qualquer momento!! Se você não me ligar até amanhã, a gente induz!”...
    E lá ia eu, de volta pra casa, angustiada, esperando uma dorzinha qualquer... Pra não ter que induzir. E no dia seguinte eu voltava ao médico, e pedia mais um dia, pra esperar, que não tinha nem 40 semanas ainda...

    Eu tinha o agravante (pros “doutores”) de ter duas DPP´s: uma de acordo com a DUM e outra de acordo com o US. Se fosse pela DUM, eu já estaria completando 41 semanas e o médico já estava começando a achar arriscado esperar.
    Não adiantava nada dizer a ele que eu tinha certeza da data da concepção, e que batia com a DPP da US.

    Um certo dia o Dr. me perguntou porque eu não queria induzir. Nessa hora abri o chororó. Eu sempre quis um Parto Normal, se tivesse pensado um tiquinho a mais teria optado por um natural. Falei com ele que iria me sentir frustrada se eu não entrasse em trabalho de parto. Que eu iria me sentir menos mulher, incapaz de parir sozinha!! Acho que foi nesse momento que ele “relaxou” e parou de falar em indução.

    Na sexta, 20 de Março, na consulta que tive com ele, o Dr. me pediu que eu fosse no sábado para eu vê-lo. Ele iria me atender no hospital. Fiquei morrendo de medo dele querer induzir por lá mesmo, mas no final das contas, o que ele poderia fazer? Me prender no hospital? Decidi que iria na consulta.

    Com 39 semanas e 6 dias, dia 21 de Março de 2009, na parte da manhã, ele fez o exame de toque (que vim saber depois que é um jeito de fazer uma indução...) e constatou os mesmos 4 cm de 2 semanas atrás. A bolsa porém estava estufada, pronta pra romper a qualquer momento. Ele se despediu com a seguinte frase: “Não sei se eu te digo “até daqui a pouco” ou “até a noite””. Eu, já descrente, disse que era a mesma coisa que eu escutava há duas semanas, quase todos os dias. E fui embora.

    Arthur (o companheiro que eu não podia pedir outro melhor) me acompanhava em tudo. Nesse dia decidimos que iríamos bater perna a tarde inteira, pra eu não ficar ansiosa. Saindo do hospital, nós fomos para a casa dele. Foi lá. Eu senti a primeira contração real. Doía, mas eu achei que era conseqüência do toque. Vinte minutos depois, veio outra. Aí eu pedi ao Arthur pra me levar em casa, mas não disse a ele porque. Ele falou que tudo bem, e perguntou se poderíamos passar numa loja de mountain bike antes. Ok, ok, vamos.

    Eram aproximadamente 11 horas da manhã. Na loja, enquanto ele resolvia o que tinha que resolver, vieram mais duas ou três. Eu não estava contando o tempo entre elas. Sei que doía e eu precisava me encostar em algo durante elas. Estavam longas ainda.

    Quando ele terminou, eu falei pra ele. Estava sentindo contrações, já tinha sentido várias, doloridas. Aí ele começou a marcar o tempo.

    Chegamos na minha casa. Quase hora do almoço. Ele resolveu avisar ao médico, as contrações já estavam de 12 em 12 minutos, estava andando rápido. Senti sede, tomei um gatorade, e logo depois veio a recomendação de não comer e beber nada, que eu poderia passar mal. Na hora pensei “há há há”. Eu estava sedenta, e estava muito quente.
    Não sei quanto tempo se passou, sei que o tempo entra as contrações diminuía muito rápido, em uma hora elas já estavam de 6 em 6 minutos. Foi quando decidimos começar a nos arrumar pra ir pra maternidade. Estava quase tudo pronto, faltava era juntar tudo, mas eu estava com dores demais para pensar em qualquer coisa. Acho que entrei no chuveiro nesse meio tempo (a água parece remédio!!!).

    Quando dei por mim, eu estava no carro em direção à maternidade. As contrações estavam muito regulares, mas no intervalo eu ainda conseguia respirar e sentir os olhos curiosos fora do carro no sinal. Chegamos na maternidade em elas já estavam de 3 em 3 minutos. Para mim pareciam coladas uma na outra.
    O Dr. ainda não havia chegado. A cada contração, eu precisava parar e encostar numa parede. Nesses momentos, tudo o que eu queria era silencio e que ninguém me encostasse. Arthur parou o carro na rua de cima da maternidade. Eu disse que não precisava parar na porta. Eu precisava sair do carro e ANDAR.
    No meio do percurso, uma contração. Chegando na portaria, outra. Meu Deus, elas estavam muito coladas!!!

    Ainda assim sentia olhares curiosos, preocupados. Mais uma contração, me recostei no balcão. Nesse momento um senhor (e sei que foi com a melhor das intenções) encostou no meu ombro e puxou uma cadeira. Virei uma fera, me retorci, eu não queria ninguém me encostando! O Arthur pediu que ele tirasse a mão, ele pediu desculpas. Eu já não conseguia ficar parada, e ao mesmo tempo que queria sentar, isso me trazia um desconforto imenso! Aliás, cadê o Dr.???? Ta chegando, ta chegando!!!

    Me levaram pra sala de exame, o Dr. chegou. Pediu pra eu tirar a roupa e colocar a camisola. Ahhhh a camisola. Aquilo significava toques e mais toques, e eu não sabia disso. Ou não tinha consciência. Coloquei a camisola, e já veio um toque. É a pior coisa que alguém pode fazer no meio de uma contração: pedir pra abrir as pernas, ficar quieta pra ele fazer um TOQUE!!!! Eu estava muito brava. O Dr. pediu pra fazer força quando sentisse uma contração, mas quem disse que eu conseguia? Doía demais. Cheguei a sentir uma leve náusea, mas não cheguei a vomitar. Nesse momento lembrei da recomendação de não comer e beber nada. Agora já era, pensei.

    Chegou minha mãe. Apareceu na portinha, disse que o quarto estava sendo preparado, e reiterou que eu poderia pedir anestesia se quisesse. Ela conseguiu falar isso no meio de uma contração, e tudo o que eu queria fazer era mandar ela se calar. Escutar conselhos durante as dores era demais. Ok, ok, mãe, quando eu quiser anestesia eu peço!!! Mais tarde vi saber que ela chegou a falar com o médico, e ele disse que “quando eu quisesse anestesia, eu iria pedir”. Pelo menos ele foi sensato.

    O quarto ficou pronto. Cheguei lá, o ar condicionado ligado (UFA!), alguém sugeriu um banho. OBA!! Entrei no chuveiro, SANTO REMÉDIO. Não queria sair de lá nunca mais. Não sei quem me tirou de lá. Bota a camisola de novo. Mais um toque. ARGH! Cheguei a escutar um “6 cm” e pensei “só???????????”. Mas não sei se era isso mesmo. Escutei de novo minha mãe dizendo (sempre na hora errada) que eu poderia pedir a anestesia. Ta bom ta bom!!!

    Não sei em qual momento sucumbi às dores. Não sei se foi pressão de minha mãe, se foi falta de uma doula ali, pra me dar suporte... O Arthur, que dizia que não era necessário a doula, não conseguia me tranqüilizar (mas sei que esse não era o trabalho dele). Estava doendo MUITO, e eu não tinha um minuto de descanso. Doía constantemente. Ah se eu tivesse me lembrado do curso, se eu tivesse me lembrado que quando as dores estão assim, juntinhas, é porque está próximo de acabar... Mas na hora me esqueci de tudo, eu não tinha ninguém pra olhar nos meus olhos e dizer “respira fundo que vai passar”.
    Pedi anestesia.

    Fui encaminhada pro bloco cirúrgico. O Arthur ficou de fora vestindo a roupinha, enquanto me anestesiavam. A anestesista foi extremamente insensível quando eu pedi que esperasse a dor passar pra ela pegar a veia. Escutei muito grosseiramente que “se ela fosse esperar a dor passar, ela não iria me anestesiar nunca”. Segurou meu braço FORTE, e pegou a danada da veia. No próximo momento uma enfermeira me segurava de lado para dar a peridural. E no próximo momento eu já não sentia NADA. Nadinha. Nem pressão, nada, nada, nada. Ao mesmo tempo que era um alívio, eu queria ter um controle maior sobre o que acontecia comigo. Eu estava grogue.
    Provavelmente colocaram um soro com ocitocina, mas ninguém me disse nada. Eu estava realmente grogue.

    O Arthur chegou e eu não o reconheci atrás da máscara. O Dr. chegou e eu não reconheci também. Eu estava uma mistura de feliz por não sentir mais dores, grogue da anestesia, e frustrada por não sentir absolutamente NADA.

    Chegou mais uma mocinha, era a menina que ia filmar o parto. Ela comentou que já havia me cumprimentado antes, na sala de exames, mas eu não lembrava dela. Flashes, flashes, eu não lembro da linha do tempo, lembro de escatos.

    Quando dei por mim havia uma enfermeira no meu lado, dizendo que quando eu sentisse uma pressão, eu deveria fazer força pra baixo, de coco. Pensei comigo mesma “Pressão? Que pressão? Não to sentindo nada!”... Cheguei a me perguntar se o problema era a minha falta de atenção, mas não... A enfermeira teve que falar sempre que tinha uma contração, pra eu fazer força. Escutei ela perguntando pro médico se ela poderia subir na barriga pra ajudar... Parece que ele disse sim, porque ela subiu, e não deu nem tempo de eu dizer NÃO!!

    Força, faz força! Faz força!!! Olha a cabecinha!!! Levanta Arthur, pra ver sua filha nascendo... Faz força... Uma circular de cordão... Era por isso que ela estava alta... Nasceu!! Dia 21/03/2009, sábado, às 16:25. Pesando 3.250kg, medindo 49.5 cm, apgar 8/9.

    Me ajudaram a levantar pra ver a minha filha. Uma mistura de ansiedade, medo, aflição, e felicidade. Quem era aquela pessoinha que estava saindo de dentro de mim? Eu estava grogue demais pra pensar. Logo logo me trouxeram ela, a pediatra de plantão era a Dra. Soraya, que eu sabia que era bacana, mas isso eu só fiquei sabendo depois. Ela veio pro meu colo, ainda roxinha, enrolada num pano cinza. Tive vontade de arrancar minha roupa e aquele pano horroroso pra sentir ela em mim. Ela não chorava mais. Afastaram a camisola, e botaram ela no meu seio. Eu estava deitada, a posição era difícil, mas ela também não queria sugar. Ficou ali, lambendo o peito, um momento único, pra nos reconhecermos. Colocaram as pulseirinhas, em mim, nela, no pé, no pulso.

    O Dr. pediu pra eu dar uma olhada no tamanho da cabecinha dela. Perguntou se eu achava que ia passar sem fazer estrago. Ignorei a pergunta, eu não tinha que responder aquilo.

    Aí levaram ela. O Arthur foi junto. E me deixaram numa salinha, sozinha, em observação. Eu estava toda formigando, era a anestesia passando. Não sei quanto tempo fiquei ali, sei que uma hora abriram uma janelinha e vi minha mãe, meu pai e minha irmã, dizendo que minha filha era linda!
    Subi pro quarto, cansada ainda, grogue ainda. Letícia ainda ficou no berçário por mais de duas horas. A espera era angustiante. O Arthur subiu, disse que ela estava na incubadora e que em ½ hora ela subiria. Num certo momento, ele desceu pra levar as roupinhas dela.... Não sei exatamente quando tempo depois subiram com ela, mas ela chegou linda, esfomeada, veio direto pro peito. Ela sugou com força!!! Achei incrível como nascem sabendo sugar. E era deliciosa a sensação.

    Naquela noite eu dormi olhando aquela princesinha. Dormi de lado, e abria os olhos a cada meia hora. Ficava atenta pra ver se ela estava respirando. Estava, sempre estava. Ela chegou, ela está aqui. Tudo mudou.
    Michelle Valente
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    Mensagem por Michelle Valente Sex Jul 10, 2009 8:08 am

    claraaaaaaa!
    como vc escreve bem menina!
    adorei o modo como vc contou tudo, parecia que eu estava la vendo tudo.
    realmente foi uma pena vc nao ter tido uma doula pra te ajudar. se Deus quiser vou ter uma pra me auxiliar e acalmar.
    a leticia e lindaaaaaaaa!!!
    adorei o relato!

    beijos pra vcs todos!
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    Vanessa
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    Mensagem por Vanessa Sex Jul 10, 2009 3:58 pm

    Lindo o seu relato!!

    Beijos
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    Mensagem por Luna Lisboa Sex Jul 10, 2009 4:12 pm

    Clara!

    Parabéns pela filhota! Lindo seu relato!

    Ainda vou fazer o meu. A Beatriz daqui a pouco faz 1 aninho, mas cada pequeno detalhe do meu parto está guardado na minha memória. Falta só escrever!

    Beijos,

    Luna.

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